História de Acã: Quem foi Acã na Bíblia?

Acã é um personagem bíblico israelita, da tribo de Judá. Ele não tem sua vida muito detalhada pelas escrituras, no entanto, sua morte ganha enfoque, em razão de uma atitude rebelde que acarretou na morte de muitos outros israelitas e, ainda, de sua própria família.

Esse momento dramático da história de Acã se passa no contexto do início das conquistas das terras de Canaã, pelo povo de Israel, conforme veremos adiante.

Contexto bíblico da história de Acã

A história de Josué enviando espiões à terra de Jericó revela a providência divina mesmo em situações improváveis, como o encontro com Raabe, uma prostituta cananeia que se torna instrumento de proteção para os espias israelitas. Deus honra a fé de Raabe, poupando-a e à sua família da destruição iminente.

O milagre da travessia do rio Jordão demonstra o poder de Deus em guiar e proteger seu povo, abrindo caminho mesmo diante de obstáculos aparentemente intransponíveis. A instrução para que apenas o ouro, a prata e outros utensílios fossem consagrados ao Senhor evidencia a importância da obediência e da santidade diante de Deus.

No entanto, a desobediência de Acã ao tomar das coisas condenadas traz consequências graves, pois a transgressão individual afeta toda a comunidade. Isso nos lembra da necessidade de viver em obediência aos mandamentos de Deus e de evitar a tentação de buscar benefícios pessoais à custa da desobediência.

As consequências do pecado de Acã

Acã, ao apropriar-se do que era condenado em Jericó, furtou do tesouro do Senhor e o escondeu, trazendo a ira divina sobre Israel. Posteriormente, numa trágica situação, descobririam o pecado cometido.

Ao espionar Ai, os israelitas são derrotados por uma pequena força inimiga, o que leva Josué a buscar a Deus em humilhação, revelando que Israel violou a aliança ao roubar e esconder o que era do Senhor.

Pelas instruções divinas, Josué, por meio de sorte, identifica Acã como o transgressor. Acã, ao confessar o pecado, revela onde escondeu o despojo.

Todo Israel executa Acã e sua família, levando-os ao vale de Acor, onde são apedrejados e queimados, apaziguando a ira divina. Assim, o furor do Senhor se acalma mediante a justiça executada.

As determinações divinas sobre as guerras

Deus estabeleceu uma série de leis e diretrizes para o povo de Israel, abrangendo diversos aspectos, incluindo as questões relacionadas à guerra e à pureza cerimonial. No que diz respeito aos conflitos armados, havia uma ordem para oferecer paz primeiro e recorrer à guerra somente se necessário, especialmente com as cidades distantes de Canaã. Por outro lado, as nações que habitavam a terra prometida a Israel deveriam ser totalmente exterminadas, juntamente com qualquer vestígio de idolatria.

Além disso, Deus prescreveu rituais de purificação para evitar a contaminação espiritual e cerimonial. Aqueles que estavam impuros, seja por contato com cadáveres ou outros meios, precisavam se purificar para restaurar seu estado de santidade.

A desobediência a essas leis era severamente punida. No caso de Acã, ele desconsiderou as instruções divinas ao furtar objetos condenados de Jericó. Esses atos de desobediência trouxeram consequências não apenas para Acã, mas também para toda a comunidade de Israel, resultando em condenação e sofrimento.

Atitudes individuais, consequências coletivas

A história de Acã faz uma importante alusão sobre as consequências individuais e coletivas do pecado. Embora ele tenha confessado seu erro, não pôde ser isento da punição pela transgressão praticada.

É bem verdade que as escrituras nos ensinam que, se confessarmos nossos pecados, o Senhor é misericordioso para nos perdoar, contudo, isso não significa que as consequências não existirão, pois vivemos sob a vigência do princípio de semeadura.

Toda a família de Acã acabou sofrendo as consequências pelo seu pecado. A bíblia não menciona se houve conivência, pelos seus familiares, em relação a sua prática, mas, independentemente, a lição que devemos extrair do texto é a de que as implicações do pecado não estão adstritas ao transgressor, ela toca gerações.

Ademais, assim como os familiares de Acã, os israelitas também sofreram pelos pecados deste homem, o que nos leva a compreender sobre uma reverberação ainda mais abrangente daquilo que praticamos.

No sentido espiritual, a responsabilidade do pecado é individual (Ezequiel 18:20), no entanto, não podemos ignorar o chamado divino a nos conscientizarmos de que estamos interligados. Não à toa, somos comissionados a levar o evangelho a toda criatura. Essa grande influência é igualmente eficaz quando andamos em obediência.

Desde o início, a humanidade experimenta tantos os reflexos da desobediência alheia, como os frutos da obediência de muitos. O exemplo mais clássico dessa relação está no pecado original. A bíblia menciona que, se pela transgressão de um só homem todos morreram, pela obediência de Jesus a graça veio a todos, para conceder vida (Romanos 5:12-21).

Deste modo, quando compreendemos esta responsabilidade coletiva, somos motivados a gerarmos frutos de bênçãos que alcancem futuras gerações e, até mesmo, nossa nação. É por esta razão que há uma ardente expectativa da criação pela manifestação dos filhos de Deus (Romanos 8:19-22).

Conclusão

A história de Mical nos lembra da importância da fidelidade e respeito mútuo no casamento. Seu descontentamento com Davi revela as consequências da inveja e da falta de comunicação. No entanto, também destaca a necessidade de reconhecer e enfrentar os desafios conjugais com sabedoria e compreensão.

Embora Mical tenha enfrentado dificuldades em seu relacionamento com Davi, sua história serve como um lembrete de que, mesmo nas circunstâncias mais difíceis, Deus é capaz de trazer redenção e restauração aos relacionamentos.

História de acã na bíblia.

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