Salmo 137 Estudo: A Amargura do Cativeiro e a Justiça de Deus
No Salmo 137, é retratado o que, muitas vezes, acontece conosco. Os percalços da vida nos enchem de desespero e às nos motiva o desejo de nos vingarmos.
Mesmo sendo um sentimento humano e até comum, a vontade de Deus é que confiemos, inteiramente, na justiça Dele.
Podemos nos apegar a estes versos, nos quais o salmista expressa a sua mais íntima e tristeza e revolta com o cativeiro onde estava e pela afronta sofrida pelos inimigos.
Deus é quem luta nossas batalhas mesmo que afronta persista e tente roubar nossa paz, podemos ter esperança em nosso Senhor.
Salmo 137
Recado importante: Para melhor interpretação deste estudo, destacamos na cor vermelha as partes das explicações de cada versículos, então fiquem atentos e bom estudo.
Salmo 137:1 – Choro do povo de Deus
1 JUNTO aos rios de Babilônia, ali nos assentávamos e até chorávamos, nos lembrando de Sião. (Aqui se opõem as duas cidades, de Jerusalém e Babilônia.
Uma é a cidade de Deus; a outra, do homem. Uma conta com a verdade, a outra, com a falsidade. Uma representa o Reino da Luz; a outra, o das trevas. Estas cidades existem na atualidade como princípios.)
Salmo 137:2 – Desânimo devido à tristeza
2 Penduramos as nossas harpas sobre os salgueiros que há no meio dela (Estar preso ao mundo paralisa tanto a mão como a língua, de maneira que é impossível neste ambiente cantar o Cântico do Senhor.)
Salmo 137:3 – Quando somos afrontados
3 Porque ali os que nos tinham levado cativos nos pediam que cantássemos, e os que nos tinham desolado, que nos alegrássemos, dizendo: Cantai-nos alguma das canções de Sião.
(A palavra “ali” faz insistência ao ambiente hostil.)
Salmo 137:4 – Servos de Deus perdidos em local estranho
4 Como cantaremos a canção do Senhor em terra de estranhos? (além de tipificar a narrativa histórica de um evento real, este Versículo representa também ao Cristão que perdeu o seu caminho.)
Salmo 137:5 – Não me esquecerei de ti, oh Jerusalém
5 Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha mão direita da sua destreza. (O harpista está dizendo que apesar de que não esteja tocando a sua harpa, não está no esquecimento de querer fazê-lo.
Além disso apesar de não estar em Jerusalém, não se esquecerá de sua glória e de sua alegria.)
Este versículo reflete um compromisso do salmista com Jerusalém, simbolizando o compromisso dos exilados com a cidade santa. Ele expressa a resolução de não esquecer Jerusalém, mesmo em meio às dificuldades do exílio. A referência à mão direita é simbólica da força e habilidade, sugerindo que, mesmo em circunstâncias difíceis, o salmista mantém seu compromisso com a cidade.
Este salmo, em geral, revela a dor e a saudade dos exilados, enquanto também destaca a importância de manter a fé e a lealdade a Deus, mesmo em tempos difíceis. O contexto histórico do exílio babilônico é fundamental para compreender o significado profundo desses versículos.
Salmo 137:6 – Jerusalém traz alegria ao povo de Deus
6 Se de ti não me lembrar, que a minha língua se apegue ao meu paladar; se não exaltar a Jerusalém como preferido assunto de minha alegria.
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(O Salmista se dá conta do que perdeu e o que deve recuperar. Ele tem fé de que se recuperará.)
Salmo 137:7 – Pedindo a Deus por justiça
7 Lembra-Te, Senhor, dos filhos de Edom no dia de Jerusalém, que diziam: Arrasem-na, arrasem-na até aos seus alicerces.
(Na medida em que se regozijou Edom no dia da derrota de Jerusalém, provavelmente o lamento deste Salmo se refere à destruição de Nabucodonosor sobre Jerusalém.)
Salmo 137:8 – Anseio por justiça
8 Ah! filha de Babilônia, que tem que ser destruída; bem-aventurado o que te retribuir o pago do que tu nos fizeste a nós.
(Ao que parece, esta Profecia que prometeu a sua destruição, se deu antes de que Babilônia fosse destruída.)
Salmo 137:9 – Desejo por vingança
Bem-aventurado o que tomar os teus meninos e der com eles contra as pedras. (A linguagem é figurativa.
Babilônia representa a idolatria; seus meninos são as imagens idólatras amadas por ela. Ao destruir esta é seriamente uma felicidade para os servos da Verdade.)
Conclusão
Podemos confiar, plenamente, no agir justo do nosso Senhor. A Ele pertence nossas lutas e Ele guerreia por nós.
A Bíblia nos fala que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. Sabendo disso não lugar melhor para entregarmos a nossa confiança do que na Vontade Divina. A Ele pertence a vida, o tempo, o universo e tudo que o que existe.
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